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Astrogildo Miag é baiano de Remanso, de onde veio à busca de vida melhor, mais digna. Passou pelos percalços dos migrantes, sem muita instrução escolar, sem profissão e sem em quê se apegar. Estudou, formou-se, venceu. Hoje é Advogado e servidor público do GDF, em função de alta responsabilidade. Escritor prosador, também é poeta.
O “eu” lírico, narrador, na simulação de um sonho, faz ressurgir Lampião, na Chapada Diamantina, com destino a Brasília, para combater o MST, implantar o Estado do Planalto Central e, secundariamente, impedir a transposição do Rio São Francisco. O romance entabula fatos picarescos numa sátira ao comportamento humano, especialmente no que tangue à mediocridade em relação à fama, à fortuna e à subserviência ao poder econômico e social.
São romances que nos encantam…
– Wellington
A Santa do Pau Oco, romance de Astrogildo Miag, foge habilidosamente da tirania da objetividade absoluta, deslizando por uma narrativa sem pressa. Flui naturalmente. Às vezes, ingênua e comovedora. Quase sempre brutal e meiga, engraçada e triste, frenética e sentimental. O autor deixa transparecer uma criatividade que funciona com liberdade, coragem e determinação. É realismo sem retoque, adrenalina pura do cotidiano transformada em ficção. Ou será tudo real mesmo?
– Nilo Vaz
A Santa do Pau Oco é obra focada na realidade aguda do Brasil interior, expondo o cenário deplorável das administrações municipais clientelistas e corruptas. Tem por matéria-prima a terra, o povo e os costumes, onde a trama se desenvolve gostosamente célere, estimulada por intrigas em torno da tríade o padre, o delegado e o prefeito, capciosamente caricaturados. Tradições e lendas desenrolam-se em estilo pitoresco e anedotário na pena criativa de Astrogildo Miag. É um livro para se conhecer a alma humana desses brasileiros simples, mas cheios de energia, de poesia e ação. É o retrato de um pedacinho do Brasil. É uma leitura agradável, leve, que leva o leitor ao riso, ao bom humor.
– J. Simões, Doutor em Língua Portuguesa, Escritor
Acabei de ler hoje, ‘de um fôlego só1, o interessantíssimo “Era uma vez um comunista”. Despretensioso e irreverente, entremeando passagens cômicas, você pintou um forte retrato do Brasil real, palco ainda nos dias atuais da irresponsabilidade pública e das consequências do descaso governamental histórico com as necessidades e direitos dos cidadãos comuns. Em cada personagem do livro reconhece-se alguém com quem se convive ou já se conviveu em algum momento. Congratulações sinceras e admiração pela sua obra, pela capacidade de transformar em ouro literário o cotidiano paradoxalmente comum e singular.
– R. Castália
O talento de Astrogildo Miag trouxe aos leitores Lampião, Governador de Brasília, uma história com uma criatividade impressionante, caricaturando personagens atuais da trajetória política, ironia deliciosa, mesclada de humor contagiante. Não apenas o enredo nos encanta, mas também muitas construções de linguagem, belíssimas e poéticas, metáforas e comparações que enriquecem o estilo cativante do autor.
Episódios reais, são inseridos magistralmente no enredo, a exemplo de um bispo lutando pela não transposição do rio São Francisco… Parabéns, Astrogildo Miag! Todo
leitor precisa conhecer essa preciosidade e navegar nas aventuras do capitão Lampião, através da fértil imaginação desse autor que me surpreendeu”.
– Nadir Andrade, escritora.
Acabo de ler, em duas sentadas, o seu livro O Legado da Loucura, e, duas coisas me chamaram a atenção. Uma, acredito que o sonho de todo escritor é criar um estilo e ser reconhecido por ele. Posso afirmar que você chegou lá, somado aos dois primeiros que já li, A Santa do Pau-Oco e O Purgatório de Eduardo, é fácil reconhecer seu estilo, caracterizado principalmente por personagens à beira de um ataque de nervos. Todos estão prontos para a briga e respondem armados a qualquer palavra mal entendida, não importando a classe social, o credo ou a profissão que exerçam. Tanto faz se na cidade interiorana do primeiro livro, num delírio dantesco do segundo ou num inusitado velório deste último, todos estão por um fio. Chamou-me a atenção foi o enredo em si, a confusão em torno de um velório…
– Severino Ferreira
O maior mérito de O Purgatório de Eduardo é a habilidade do autor trabalhar as palavras, retratar fatos, reproduzir falas – diálogos que engendram a trama e a tornam envolvente, forte. Tudo se torna hilário: o que é para ser triste, até mesmo um enterro, torna-se cenário de ironia, de comportamentos e ações denunciadoras da brejeirice da alma daquela gente, com seus pensares característicos, suas histórias quase sempre tristes, mas que, pela forma narrativa, tornam-se engraçadas, motivando o riso do leitor.
– Achel Tinoco
Astrogildo Miag desponta como memorialista competente, especialmente neste atraente livro, onde confidencia com o leitor o sentimento de infância que o progresso inexorável fincou-lhe na memória. Imagine-se revivendo hoje uma experiência de vida, na infância, de emoções tão fortes e conflitantes que só quem as experimentou foi capaz de recordá-la de forma tão sedutora. O autor retrata com surpreendente detalhe e realismo o severo código de convivência entre a meninada do seu ciclo social, e todo o
cotidiano daquela vida de surpreendentes episódios. É um relato de vida sofrida, onde a dor física e o conflito existencial tripudiaram no tenro corpo e mente de uma criança, diante de desafios quase intransponíveis em busca do saber.
– R. M. da Silva
Se o estilo vem sendo apurado, o que me agrada muito são as interpretações, entre os personagens, das falas alheias, criando um disse me disse que nos faz lembrar uma brincadeira de infância chamada telefone sem fio, onde um dito ia sendo modificado à medida que passava de um ouvido a outro.
A segunda coisa que me chamou a atenção foi o enredo em si, a confusão em torno de um velório, já que, curiosamente, semana passada, numa mesa de bar, fazia um comentário sobre como achava interessante participar de qualquer evento social, seja ele
um velório, aniversário, procissão, carnaval, festa de família, comício, passeata, etc.
(imagina como esta opinião deu pano pra manga).
– Carla Lamoyele
“Todos temos uma história, alegre ou triste…”
Astrogildo Miag